segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A Violeta Ambiciosa

Era uma vez, uma fragrante e formosa violeta que vivia placidamente em meio às amigas, e balouçava-se feliz entre outras flores num jardim solitário.
Uma manhã, quando a sua coroa era adornada pelas contas de orvalho, ergueu a cabeça, e olhando para o alto viu uma rosa, alta e linda que, cheia de orgulho, procurava o espaço como uma tocha ardente sobre lanterna de esmeralda.
A violeta abriu os lábios azuis e disse:
- Como eu sou infeliz em meio a estas flores e como é humilde a posição que ocupo diante delas! Fez-me a natureza para ser curta e pobre... Eu vivo muito próxima da terra e não posso erguer minha cabeça até o céu azul ou voltar minha face ao sol como as rosas fazem!...
E a rosa ouviu as palavras de sua vizinha; ela riu e comentou:
- Como é estranha a tua fala! Tu és feliz, embora não possas compreender tua fortuna. A natureza dotou-te de fragrância e beleza, o que não fez com nenhuma outra flor... Aparta de ti estes pensamentos, sê contente e lembra-te de que aquele que se humilha será exaltado e aquele que se exalta será esmagado.
- Consolas-me porque tens o que eu almejo... Procuras amargurar-me cada vez mais com a idéia de que és grande... Como é dolorosa a pregação dos felizes para o coração do miserável! E como o forte é severo quando quer ser o conselheiro dos fracos! – respondeu a violeta.
E a natureza ouviu o diálogo da violeta e da rosa, aproximou-se e disse:
- O que te aconteceu, irmã violeta? Foste sempre humilde e doce em todas as tuas ações e palavras. Será que a ambição invadiu teu coração, embotando teus sentidos?
Numa voz suplicativa, a violeta respondeu, dizendo:
- Ó mãe grande e misericordiosa, cheia de amor e simpatia, imploro-te com todo o meu coração e minha alma, que atendas às minhas súplicas e permitas que eu seja rosa por um dia apenas.
- Não sabes o que está ambicionando; ignoras a tristeza que se oculta atrás desta ambição cega. Se chegasses a rosa serias triste, e logo te encherias de arrependimento – respondeu a natureza.
- Muda-me numa rosa alta, porque eu quero soerguer a cabeça com orgulho; e, seja qual for o meu destino, eu quero ser rosa.
A natureza concordou, dizendo:
- Ó violeta ignorante e revoltada, acederei aos teus desejos, mas se a desgraça cair sobre ti, deverás queixar-te apenas de ti.
E a natureza estendeu os dedos misteriosos e mágicos, e tocou as raízes da violeta que, imediatamente, se transformou numa alta rosa, pompeando sobre todas as outras no jardim.
À tarde, o sol tornou-se espesso de nuvens negras; os elementos raivosos perturbaram o silêncio da existência com raios, e começaram a atacar o jardim, enviando à terra enorme chuva com fortes ventos. A tempestade lacerou os ramos e desenraizou as árvores e quebrou as hastes das flores altas, poupando apenas as pequeninas que cresciam bem junto ao coração da terra.
Aquele jardim solitário sofreu muito ao impacto dos céus adversos, e, quando a tempestade acalmou e o céu clareou, todas as flores estavam deitadas pelo chão e nenhuma escapara à fúria da natureza, exceção do clã de pequenas violetas nascido bem junto ao muro do jardim.
Tendo erguido a cabeça e contemplando a tragédia das flores e árvores, uma das violetas jovens sorriu feliz e chamou por suas companheiras, dizendo:
- Olha o que a tempestade fez às flores orgulhosas!
- Somos pequenas, vivemos próximas da terra, mas estamos a salvo da ira dos céus – disse outra violeta. E uma terceira acrescentou:
- Por sermos pobres em altura a tempestade é incapaz de subjugar-nos.
Naquele momento a rainha das violetas viu a seu lado a violeta metamorfoseada, derrubada para a terra pela tempestade e contorcendo-se sobre a úmida alfombra como um soldado ferido num campo de batalha. A rainha das violetas ergue a cabeça e convocou sua família, dizendo:
- Olhai, minhas filhas, e meditai sobre o que a ambição fez à violeta que se transformou numa rosa orgulhosa por uma hora. Seja a memória desta cena uma lembrança eterna da vossa boa sorte.
E a rosa moribunda moveu-se e reuniu o que ainda sobrava de suas forças e tranquilamente disse:
- Vós sois contentes e joviais. Nunca temi a tempestade. Ontem eu, também, estava satisfeita com a vida, mas o contentamento agiu como uma barreira entre minha existência e a tempestade da vida, confinando-me numa doentia e vigorosa tranquilidade de espírito. Eu poderia continuar levando a mesma vida que levais agora, inclinando-vos assustadas para a terra... Eu poderia ter esperado pelo inverno, para com a neve branca amortalhar-me e entregar-me à morte que certamente é o abrigo final de todas as violetas... Eu estou feliz agora porque fora do meu pequeno mundo estou mergulhada no mistério do universo... coisa que vós ainda não fizestes. Eu devo ter encarado a ambição, cuja natureza é mais alta do que eu, mas, enquanto eu estava atenta ao silêncio da noite, ouvia o mundo celeste falando a este mundo terreno: “a ambição além da existência é o propósito essencial do nosso ser”. Nesse momento meu espírito revoltou-se, e meu coração sonhou por uma posição mais alta do que a minha limitada existência. Imaginei que o abismo não pode ouvir o canto das estrelas, e naquele momento comecei a lutar contra a minha pequenez e ambicionar por aquilo que não me pertence, até que a minha revolta se transformou num grande poder, e o meu desejo numa vontade criadora... A natureza, que é o grande objeto de nossos sonhos mais profundos, atendeu a minha súplica e transformou-me numa rosa com seus mágicos dedos.
A rosa silenciou por um momento, e de voz frouxa, ainda cheia do seu orgulho, disse:
- Vivi por uma hora apenas como uma rosa orgulhosa; existi por algum tempo feito uma rainha; contemplei o universo através dos olhos da rosa; ouvi o sussurro do firmamento pelos ouvidos da rosa e toquei as dobras do manto da luz com as pétalas da rosa. Alguma de vós poderá proclamar semelhante honra?
Tendo assim falado, baixou a cabeça e, com voz sufocada, murmurou:
- Agora eu posso morrer, pois minha alma alcançou o seu objetivo. Estendi, finalmente, o meu conhecimento para o mundo que fica além da estreita caverna do meu nascimento. Este é o desígnio da vida... Este é o segredo da existência.
Então a rosa estremeceu, dobrou lentamente as suas pálpebras, e respirou pela última vez com um sorriso celestial nos seus lábios... um sorriso pleno de esperança e de propósito de vida... Um sorriso de vitória... Um sorriso de Deus.
Khalil Gibran

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Desapego

Para vencer o desapego basta lembrarmos de que nada é nosso, tudo fica aqui quando morremos, apenas administramos enquanto vivos somos, portanto não faça das coisas materiais o foco de tua felicidade, pois a felicidade é algo imaterial e etéreo, que somente se atinge de dentro para fora, nunca de fora para dentro.

Em Cristo,
Bispo +Rodrigo Faddoul

"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."
Mateus 6:19-21

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Preconceito não é cristão!

A escravidão dos negros pelos europeus se baseou na teoria de que os negros não possuíam alma e se equiparavam a animais, europeus ditos cristãos conduziram milhões de negros à escravidão com as bençãos do Papa, e dos pastores das nações recém reformadas, tudo sob a égide de uma desculpa de que os negros eram inferiores e sem alma. Hoje a mesma história se repete com a população LGBTT, os ditos cristãos dizem que essa população está perdida, que irão para o inferno, que não possuem salvação, e com isso segrega, massacra e até mesmo assassina LGBTTs como se fosse algo normal da doutrina cristã. 
Tais pessoas baseiam seus pensamentos nas doutrinas medievais de pecado, e desconhecem o Jesus dos Evangelhos que andou com todos e todas e a ninguém excluiu, Jesus falava e agia de boa com romanos que tinham seus deuses pagãos, tinha entre seus apóstolos um cético, um ladão, um guerrilheiro, um servidor de Roma, falava com mulheres, o que na época era escandaloso, conversava com estrangeiros, o que também era escandaloso, enfim, Jesus era inclusivo, então realmente não entendo e não compreendo como o cristianismo se tornou esse antro de discriminação que vemos na maioria das igrejas, quer dizer, até entendo, substituíram as palavras de Jesus pelas de Paulo, de Constantino, dos papas e dos pastores.
 Que Deus tenha misericórdia dos que se acham donos do paraíso e se sentem no direito de colocar os outros para fora!
"
E disse Jesus também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
" Lucas 18:9-14
Bispo Rodrigo Faddoul

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Encruzilhadas

Para a mente simplória falar de encruzilhada assusta, pois tais mentes associam encruzilhadas à algo ruim, ou a entidades maléficas, entretanto a encruzilhada não é boa nem ruim por si só, ela apenas apresenta caminhos variados, quem escolhe o caminho somos nós, se tomarmos os caminhos que conduzem ao bem, nos aproximaremos da luz e de forças benéficas, se tomarmos os caminhos que conduzem ao mal, nos aproximaremos das trevas e das forças maléficas, nós escolhemos nosso caminho. A encruzilhada também é um momento de pausa, de reflexão, um momento de nos confrontarmos com nós mesmos, assim poderemos tomar o melhor caminho. Nas crenças aonde se cultuam entidades que se apresentam nas encruzilhadas, tais entidades são neutras, dão a cada um segundo o caminho que se toma. Na antiguidade vemos que os Gregos tinham na deusa Hécate a dona das encruzilhadas, ela era temida, mas não porque era má, mas porque ela responderia aos nossos caminhos, e quem tomava o caminho errado recebia a devida paga, o mesmo se dá no candomblé e na Umbanda, as entidades dessas religiões que são cultuadas nas encruzilhadas não são maléficas, apenas respondem cada um segundo a escolha feita, quem faz uso dessas forças para o mal, um dia colherá o mal plantado, é a lei do retorno. O próprio Cristo teve seus momentos de encruzilhada, no deserto foi tentado a pegar o caminho mais cômodo, mas permaneceu no caminho certo, no Monte das Oliveiras temeu o caminho do sacrifício, mas aceitou-o, não se desviando de sua jornada, e por fim, morreu numa cruz, símbolo de onde é tirado o nome encruzilhada, e lá estavam dois ladrões, Jesus no meio da encruzilhada, um deles tomou o caminho da escuridão, o outro o caminho da luz. Deixemos então de temer as encruzilhadas e saibamos escolher o melhor caminho quando tais cruzamentos se apresentarem à nós.
+Bispo Rodrigo Faddoul

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A Vista da Janela

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.
Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.
Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias. E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.
Ele dizia que da janela dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuiam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no ceu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.
Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morrera pacificamente durante o seu sono à noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.
Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável deixou-o sozinho no quarto.
Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um muro branco?
A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse.
Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.
Moral da história: há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.
Tem coisas que somente enxergamos com a nossa alma, não é a toa que Jesus falou: "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!"  (Mateus 6:22,23)
Que Deus nos abençoe!
Bispo +Rodrigo Faddoul

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O ILUSTRE VISITANTE

Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta. Pegou-a e a olhou antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com mais atenção.
Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço. Ela decidiu ler a carta: “Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor, Jesus.”
As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa. “Por que Jesus iria querer visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe…” – pensou.
Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha. “Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe. Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar.” Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa. Era muito pouco, suficiente apenas para comprar pão e alguma outra coisa.
Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair. Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite. Sobram-lhe apenas alguns trocados, que deveriam durar até a segunda-feira, quando receberia sua pensão novamente. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.
– Olá, senhora, pode nos ajudar?
Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos.
– Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos.
Ruth olhou para eles com mais cuidado. Estavam sujos e tinham mal cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se quisessem.
– Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre. Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante esta noite e planejava servir-lhe isso.
– Sim, senhora, entendo, de qualquer maneira, obrigado – respondeu o homem. 

O pobre homem colocou o braço em volta dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração.
– Espere!
O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua:
– Fiquem com isso tudo – disse ela.
– Mas, e o seu convidado, senhora?
– Eu dou um jeito. Não se preocupem.

Quando a mulher estendeu as mãos para pegar o lanche, Ruth percebeu que a mulher tremia de frio.
– Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este – ofereceu Ruth, desabotoando o próprio casaco e coloco-o sobre os ombros da mulher.
– Obrigado, senhora, muito obrigado – despediu-se, agradecido, o casal. 
Sorrindo, voltou a caminho de casa, sem seu casaco e sem nada para servir para Jesus.
Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de sua casa. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio.
“Que esquisito, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia” – pensou ela. Apanhou a carta e a abriu:
“Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo casaco. Com amor, Jesus.” 
Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o  fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes – Mateus 25.37-40

Autor desconhecido.